Resultado de uma selecção árdua entre os grupos de teatro das universidades portuguesas de norte a sul do país, o FATAL apresenta espectáculos de universidades nacionais e internacionais (Espanha e França), de segunda a sexta, às 21h30 e aos domingos, às 16h30.
Vencedor do prémio FATAL Cidade de Lisboa 2010, o CITAC (Universidade de Coimbra) promete continuar a fazer jus ao título com uma peça que é tudo menos Normal, baseada em “O Rinoceronte” de Eugène Ionesco. O NNT (Faculdade de Ciências e Tecnologias da Universidade Nova de Lisboa) construiu Film Noir – narrativas negras sobre rupturas na ordem das coisas, vários sketches que vão polvilhar a Lx Factory de intriga e suspense.
A residência artística de Miguel Castro Caldas reclama -não tenho a tua vida, que reflecte o papel da Universidade, a partir de um vídeo youtube sobre uma intervenção estudantil encenada por André e. Teodósio. O GTN (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa) apresenta Antitheos ou a divina antagonista, numa peça física e improvisada, encenada por Adriana Aboim.
O GTIST (Instituto Superior Técnico) apresenta Cabeça de Cão, partindo da micro-perspectiva de cada personagem para construir um quadro efervescente da actualidade. O GEFAC (Universidade de Coimbra) foi buscar às raízes populares Bicho Gente e Ouros Quebrantos, baseado no imaginário dos contos da tradição oral portuguesa.
Um Estranho Chamado Amor é a proposta do GTUL (Universidade Lusíada), sketches sobre a vida em casal ao longo de várias décadas. O GTL (Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa) leva à cena o clássico Prometeu Agrilhoado, enquanto o GrETUA (Universidade de Aveiro) apresenta Contos ao Palco a partir de textos de Branquinho da Fonseca e Virgílio Ferreira.
O episódio de um estudante que se imolou na Turquia é invocado pelo grupo TEUC (Universidade de Coimbra) em Um Dia de Raiva pelo mestre da técnica da máscara, Nuno Pino Custódio, e MetropoLIS é uma criação colectiva que constrói Lisboa em palco através dos testemunhos do Ultimacto (Faculdade de Psicologia da Universidade de Lisboa).
Sétimo Céu recorda os tempos colonialistas, com intrigas e jogos amorosos, pela Máscara Solta (Faculdade de Letras da Universidade do Porto). Por fim, os mestrandos em encenação e formação de actores da Universidade de Évora partem das obras de Anaïs Nin para trazer 13ª Casa do Zodíaco a Lisboa, com a colaboração de Ana Tamen.
Estreia pela primeira vez no FATAL o grupo francês Arts Hier Scène da Université d'Artois (França), uma parceria estabelecida entre o festival e a universidade francesa de forma a aproximar o teatro universitário dos dois países. De Espanha chega LEVE, la nada entre las manos, do grupo Maricastaña (Espanha), uma presença já habitual no festival.
O FATAL apresenta ainda 6 performances no Teatro da Comuna, na Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes e na Baixa lisboeta. Sexta, 20 de Maio, às 20h30, o Teatro da Comuna abre-se para receber Augusto Ribeiro, que explora todas as possibilidades de movimento e plasticidade do corpo em Silence Entropy. A ESAG (Instituto Politécnico de Leiria) traz-nos Emília e o bozart, partidas, uma criação site-specific para a Associação de Estudantes da Faculdade de Belas-Artes. A Baixa lisboeta vai tornar-se num mistério com os Negros Impulsos do NNT, dia 27 de Maio, às 0h. O FATAL recebe ainda Telma Santos (Universidade de Évora) com I and I e Catarina Vasconcelos (ISCTE) com 21 de Abril, Grupo Desportivo da Mouraria ou Marrocos 1978, ambas no Teatro da Comuna.
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