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segunda-feira, 30 de abril de 2012

WORKSHOP: Voz | 7, 9, 11 e 14 de Maio | 17h às 20h | Reitoria da Universidade de Lisboa | Por Inês Nogueira.

Partindo do Corpo, da Respiração e dos Ressoadores, através de exercícios e jogos de expressão dramática, serão abordados a desinibição, aquecimento físico e a percepção da voz e de como esta é usada. A formação dará também especial atenção à palavra, sobretudo à articulação, à sonorização e à intenção, através de trabalho técnico de aquecimento da voz, de exercícios para a articulação, da colocação e da sonorização, e à sua aplicação no trabalho de texto. Será ainda abordada a oralidade emocional, através da prosa e do texto poético. 


Destinatários: grupos de teatro universitário; público em geral com interesse na área.
Nº máximo de participantes: 12 (o workshop só se realizará com um mínimo de 8 inscrições)
Horário: 7 (17h às 19h); 9 (17h às 20h); 11 (17h às 20h); 14 (17h às 20h)
Preço: 35 €
Inscrições: Reitoria da Universidade de Lisboa - Núcleo Cultural do DERE;
Tel. 21 011 34 06; fatal@reitoria.ul.pt;As inscrições só serão consideradas válidas após pagamento  e estão sujeitas a preenchimento prévio de ficha de inscrição. 

domingo, 29 de abril de 2012

CONCERTO CÉNICO 4 de Maio | 21h30 | Aula Magna


Crise de 62
(R)evolução Académica



Com o Coro e o Coro de Câmara da Universidade de Lisboa sob a direcção do maestro Luís Almeida

Em 1962, o governo de Salazar impediu a realização do Dia do Estudante pelas Associações Académicas, recorrendo a cargas policiais, prisões, propaganda enganadora e tentando, por todos os meios, limitar a liberdade de expressão dos estudantes em Lisboa, Coimbra e Porto. A resposta surpreendeu o regime: a comunidade estudantil uniu-se, de tal forma, que as greves académicas esvaziaram as salas de aula. A Crise Académica de 62, tal como ficou conhecida, abriu precedentes para a luta pela liberdade de expressão, repercutindo-se em toda a sociedade portuguesa.



Em Concerto Cénico, o Coro da Universidade de Lisboa e o Coro da Câmara da Universidade de Lisboa interpretam canções heróicas de Fernando Lopes-Graça, obras de Eurico Carrapatoso, Filipe Pires e Ronaldo Miranda.
    

terça-feira, 24 de abril de 2012

11 grupos de teatro universitário portugueses no FATAL 2012

O FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa apresenta uma programação heterogénea, com um concerto cénico, 14 espectáculos de teatro (11 grupos portugueses e três de grupos estrangeiros) uma performance, três workshops, duas exposições, um debate e uma masterclass.

Tendo como principal motivação mostrar a efervescência e vitalidade do teatro universitário em Portugal, o FATALseleccionou 11 grupos, que passam pelo Teatro da Politécnica e por outros locais em Lisboa, a partir de 4 de Maio. Após cada peça, terá lugar uma tertúlia, um espaço criado para promover o debate e a partilha.

Entre os grupos seleccionados está um dos três vencedores do FATAL 2011: o TEUC, Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra (Prémio FATAL 2011) regressa ao FATAL com VOSCH-VUSCH, um bosque em marcha a partir de Macbeth de William Shakespeare e com encenação de Catarina Santana e Joana Pupo (19 de maio, 21h30).

Por ordem cronológica, passam pelo palco do FATAL 2012:

Queda em Branco, do GTIST, Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico (IST), uma criação colectiva encenada por Gustavo Vicente que aborda temas como as emoções e o poder (5 de maio, 21h30, no Salão Nobre do IST);

Judas, de António Patrício, pelo Fc-Acto, Grupo de Teatro da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa (UL), com encenação de A. Branco, um encontro entre Judas e a Sombra de Jesus que o confronta (7 de maio, 21h30);

Seis personagens à procura de um autor a partir de Luigi Pirandello, do GTMT, Grupo de Teatro Miguel Torga da Faculdade de Ciencias Médicas da Universidade Nova de Lisboa (UNL), com encenação de Sergio Grilo, que retoma a célebre peça onde o teatro dentro do teatro joga o principal papel (8 de maio, 21h30);

Mecânica das Paixões, a partir de Georg Büchner, pelo NNT, Novo Núcleo Teatro da Faculdade de Ciências e Tecnologia da UNL, com encenação de Alexandre Calado, que revisita a história de encontros e desencontros de Leôncio e a princesa Lena, questionando o que é na verdade a química entre dois jovens adultos (9 de maio, 21h30);

 A Espera, a partir de Olhos de Cão Azul de Gabriel Garcia Márquez, pelo TUP, Teatro Universitário do Porto, com encenação de Inês Gregório e Nuno Matos, que nos transporta para o campo das memórias mais íntimas e pessoais (11 de maio, 21h30);

 Monstro Meu, de Rodrigo Santos (e excertos de poemas de Anabela Ribeiro e Patrícia Antunes), pelo CITAC, Círculo deIniciação Teatral da Academia de Coimbra da Universidade de Coimbra, com encenação do autor, uma peça experimental, que revela os monstros imaginários que temos em nós (12 de maio, 21h30);

Woyzeck, a partir de Georg Büchner, pelo Teatro da Academia do Instituto Politécnico de Viseu, com encenação de Jorge Fraga, que aborda a possibilidade de existir moral e virtude entre os mais oprimidos (13 de maio, 21h30);

E(n)Xame, pelo GrETUA, Grupo Experimental de Teatro da Universidade de Aveiro, também encenada por Jorge Fraga (14 de maio, 21h30), uma criação colectiva que vai provocar o espectador com 18 personagens em palco;

Antígona, a partir de Sófocles, reescrito por António Pedro, pelo ArTeC da Faculdade de Letras da UL, com encenação de Marcantonio Del Carlo, que coloca como questão central o poder da sociedade civil (15 de maio, 21h30);

Domiciano, a partir de José Martins Garcia, pelo GTL, Faculdade de Letras da UL, e encenação de Ávila Costa, que revela, no teatro dentro do teatro, as grandes questões mais preocupantes da nossa contemporaneidade (16 de maio, 21h30);

A programação do FATAL 2012 inclui ainda o Concerto Cénico Crise de 62: (R)evolução Académica (4 de maio, 21h30, Aula Magna), um momento criado em memória de todos os estudantes que sofreram os tempos de repressão vividos há 50 anos atrás; e a performance Pois! da UITI, Universidade Internacional para a Terceira Idade (11 de Maio, 15h, Largo Camões).



sexta-feira, 20 de abril de 2012

WORKSHOP: Fotografia de Teatro | De 26 de Abril a 24 de Maio | De 26 de Abril a 24 de Maio Com Tânia Araújo e Luís Rocha (MEF- Movimento de Expressão Fotográfica



O Movimento de Expressão Fotográfica - MEF em colaboração com a Reitoria da Universidade de Lisboa, promove mais uma edição do Workshop de Fotografia de Teatro, para a cobertura fotográfica integral do FATAL – 13º Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa.
O Workshop é composto por uma componente teórica de fotografia de cena e por uma parte prática a realizar ao longo de todo o festival. A parte prática é composta por fotografia dos espectáculos que integram a 13.ª edição do FATAL e por fotografia de reportagem do ambiente que envolverá todo o festival.
Serão criadas equipas de trabalho para a cobertura do Festival, sendo estas coordenadas pelos formadores, e fotógrafos, Tânia Araújo (no terreno) e Luís Rocha (em sala de aula).

Conteúdos: Temperatura de cor; O momento certo; A relação com os actores e com o palco; Sensibilidades, relação com a luz existente; Grão e ruído; Profundidades de campo e foco selectivo; Composição de fotografia de cena; Distâncias focais, luminosidade das objectivas (efeitos e características); A colocação na plateia do fotógrafo; Direito à imagem; Tratamento digital de imagens em programa de edição; Uso do Flash; Fotografia de reportagem.
Componente teórica: 26 de Abril e 3 de Maio, das 19h30 às 22h30m
Edição, visualização e discussão de imagens: 8, 12, 17, 19 e 24 de Maio, das 19h30 às 22h30m
Componente prática fotográfica: No decorrer do festival, mediante a programação;
Onde: Espaço Municipal da Flamenga (aulas teóricas) | Teatro da Politécnica e outros locais (prática fotográfica)
Preço: 120€
Tânia Araújo - Nasceu em Lisboa em 1980. Diplomada pelo Citeforma com o curso Técnico Profissional de Multimédia. Pelo Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas obteve o curso Profissional de Fotojornalismo. Frequenta a Licenciatura na área de Audiovisual e Multimédia na ESCS – Escola Superior Comunicação Social. Deste 2003, é formadora de fotografia no Mo¬vimento de Expressão Fotográfica. Em 2010 foi co-fundadora do Colectivo Imagens Marginais.
Luís Rocha - Nasceu em Lisboa em 1970. Frequentou o Curso de Imagem e Artes Visuais na Escola Antó¬nio Arroio e o Curso de Fotografia do IADE. Diplomado pela APAF com o curso de Fotografia Profissional e pelo Instituto Politécnico de Tomar com o Curso de Conservação e Restauro de Fotografia e Processos Fotográficos do séc. XIX. Em 2000 foi co-fundador do Movimento de Expressão Fotográfica. Em 2009 desenvolveu, enquanto director artístico, o projecto “Integrar pela Arte”, em associação com o Movimento de Expressão Fotográfica.
Informações e Inscrições: www.mef.pt
Parceria: Oficina da Fotografia | DAS | CML

quarta-feira, 11 de abril de 2012

FATAL 2012 | Entre 4 e 25 de Maio


Teatro da Politécnica, às 21h30 e outros locais

O FATAL – Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa volta a agitar a capital em Maio de 2012.

Com regresso marcado para o Teatro da Politécnica, no Museu Nacional de História Natural e da Ciência, a 13ª edição do festival apresenta-se este ano com uma nova imagem gráfica. O FATAL transmite hoje a jovialidade das ideias, a criatividade da escrita e, sobretudo, a energia que os jovens universitários, encenadores e todos os envolvidos no teatro académico dedicam...às artes do espectáculo.

No ano em que a Universidade de Lisboa assinala os 50 anos da Crise Académica de 1962, o FATAL está a preparar Crise de 62: (R)evolução Académica, um concerto cénico interpretado pelos Coro da Universidade de Lisboa e Coro de Câmara da Universidade de Lisboa, com a direcção de Luís Almeida, que chegará à Aula Magna da Universidade de Lisboa a 4 de Maio.

Em 2012, o FATAL associa-se ao alkantara festival para criar um espaço de formação aberto a todos com uma Masterclass leccionada por Panaibra Canda, moçambicano, e Boyzie Cekwana, sul-africano, ambos coreógrafos com uma larga experiência internacional (18 de Maio, Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa).

Durante mais de duas semanas, o FATAL 2012 transforma a cidade em palco, com apresentações de espectáculos em sala, performances e espectáculos site specific. O FATAL integra ainda na programação Conferências, Workshops, Instalação Urbana, uma exposição de fotografia de teatro – FATALIDADES – e a Festa FATAL e Entrega de Prémios.