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segunda-feira, 28 de maio de 2012

PRÉMIOS FATAL 2012



A 13ª edição do FATAL 2012 terminou na passada sexta-feira dia 25 de Maio 2012. Os vencedores foram revelados ao público e aos grupos de teatro universitário, no Clube Ferroviário, a grande noite de FESTA FATAL

O FATAL, organizado pela Reitoria da Universidade de Lisboa, contou, em 2012, com uma programação diversificada, ocupando vários espaços da capital, da Aula Magna, onde teve lugar o Concerto Cénico, ao Teatro da Politécnica, onde subiram ao palco 13 das 14 peças de teatro apresentadas pelos grupos de teatro universitário de vários pontos do país. Marcaram ainda presença no Festival Anual de Teatro Académico de Lisboa 3 grupos de teatro internacionais, provenientes de Espanha. E ainda decorreram, no âmbito do FATAL, 1 performance, 1 debate, 1 masterclass – realizado em parceria com o alkantara festival - 2 workshops e 1 instalação urbana. 

O Júri da edição de 2012 do FATAL contou com os seguintes elementos: 

Bruno Schiappa, em representação do Centro de Estudos de Teatro da Faculdade de Letras da UL 

José Pereira, em representação da Associação Académica da UL 

Laurinda Chiungue, actriz 

Meirinho Mendes, actor 

Paulo Braga, em representação da Câmara Municipal de Lisboa 

Paulo Morais, em representação da Escola Superior de Teatro e Cinema do IPL 

Rui Vieira Nery e António Caldeira Pires, em representação da Fundação Calouste Gulbenkian 


1- Prémio FATAL 2012 

PATROCINADO PELA CAIXA GERAL DE DEPÓSITOS 

Atribuído, pelo Júri, ao melhor espectáculo apresentado no Festival. 

Woyzeck 

De Georg Büchner 

Encenação de Fraga 

Teatro da Academia 

Escola Superior de Educação 

Instituto Politécnico de Viseu 

O Prémio FATAL 2012 foi atribuído pelo Júri a Woyzeck, de Georg Büchner, com encenação de Fraga. Segundo o júri, esta apresentação mostra “a compreensão do Teatro como obra de arte total, composto por várias dimensões, jamais podendo ser reduzido a uma só. Assim, foram explorados não só o importante trabalho dos actores, de que se registam algumas notáveis interpretações, mas também todo o trabalho plástico, o desenho de som e banda sonora, o desenho de luz, entre vários outros aspectos, todos relevantes.(...)Em suma, fez-se Teatro.” 

2- Prémio FATAL Cidade de Lisboa 2012 

PATROCINADO PELA CÂMARA MUNICIPAL DE LISBOA 

Atribuído, pelo Júri, ao espectáculo mais inovador apresentado no Festival. 

A Espera 

A partir de Olhos de Cão Azul de Gabriel García Márquez 

Encenação de Inês Gregório e Nuno Matos 

TUP - Teatro Universitário do Porto 

Universidade do Porto 

O Prémio FATAL Cidade de Lisboa 2012 foi atribuído a A Espera, a partir de Olhos de Cão Azul, de Gabriel García Márquez, do teatro Universitário do Porto. Segundo o júri, é “(...) um projeto de uma dimensão imagética excelente, com uma dimensão cénica assente numa luminotecnia inovadora, que produzia uma ilusão tridimensional através do desenho de luz, inusitada no Teatro Académico. Um elogio também à integração do guarda roupa e dos adereços na relação direta da ação atribuindo-lhes o signo de personagens interagentes.” 

3- Prémio FATAL do Público 2012 

COM O APOIO DA MAKE UP FOREVER 

Atribuído à peça mais votada pelo público do Festival 

Monstro Meu 

De Rodrigo Santos, com excertos de poemas de Anabela Ribeiro e Patrícia Antunes, 

Encenação de Rodrigo Santos 

CITAC – Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra 

Universidade de Coimbra 

4 Menções Honrosas atribuídas aos espectáculos: 

Queda em Branco 

Criação colectiva 

GTIST – Grupo de Teatro do Instituto Superior Técnico 

Universidade Técnica de Lisboa 

Encenação e Direcção Artística – Gustavo Vicente 

Justificação do júri: “Actualidade dramatúrgica com base nas relações de poder do micro ao macro, assente numa forma performativa transdisciplinar inspirada nas premissas do teatro físico e da Nova Dança Portuguesa dos anos 90 do séc. XX.” 

Mecânica das Paixões 

A partir de Georg Büchner 

NNT -Novo Núcleo de Teatro 

Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa 

Encenação e Desenho Cénico – Alexandre Calado 

“Performance multidimensional, cujas passagens por vezes se contaminam, exigindo ao espectador uma certa, por vezes difícil, velocidade cognitiva. Pelos rituais entre textos, na interessante exploração da mesa de cena, qual arca de Noé, conseguiu o NNT afectar o espectador, gerar esse, por vezes inatingível, sorriso final.” 

Monstro Meu 

De Rodrigo Santos , com excertos de poemas de Anabela Ribeiro e Patrícia Antunes, 

Encenação de Rodrigo Santos 

CITAC – Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra 

Universidade de Coimbra 

Justificação do júri: “Deste projeto retemos: o lançar de questões pertinentes, desafiadoras da realidade. De apelo à reflexão sobre o nosso presente quer seja particular, local ou global. Porque, uma vez perdida a inocência não se pode adormecer, mas agir.” 

Vosch Vush – Um bosque em Marcha 

A partir de William Shakespeare 

TEUC – Teatro dos Estudantes da Universidade de Coimbra 

Direcção – Catarina Santana e Joana Pupo 

Dramaturgia – Hélder Wasterlain 

Justificação do Júri: “Sem truques, trovões ou relâmpagos o teatro pode ser, também, um processo de construção colectiva. Numa medida justa e equitativa cada personagem tem o seu o papel, o processo em si, a entrega, a aprendizagem e a diversão são as premissas ontológicas de um “amanhã e amanhã e amanhã”.”


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